O Fundo Municipal da Previdência de Salvador (Fumpres) promoveu, nesta segunda-feira (18), a primeira aula da oficina de dança para aposentados e pensionistas da Prefeitura. A atividade acontece na sede da instituição, na Avenida Joana Angélica, sempre às quartas-feiras, a cada 15 dias, dentro do Projeto Viva a Vida, criado há 27 anos.
O diretor de Previdência, Daniel Ribeiro, afirma que a nova modalidade vem para atender um pedido dos segurados, que já ansiavam pelas oficinas de dança. “Apesar de estarem aposentados, eles têm uma sede muito grande de praticar atividades. São quase 30 anos com o projeto e vemos a alegria deles de estarem participando, socializando, interagindo. Fazemos eventos temáticos, como o Carnaval e o São João, e há muito tempo eles pedem aula de dança e teatro. Em 2024, estamos reestruturando o programa para ampliarmos com o teatro e ioga”.
De acordo com Ribeiro, o projeto conta com quase 100 aposentados e pensionistas inscritos que participam das reuniões quinzenais. “Temos tentado intensificar e fortalecer com outras atividades mais lúdicas, e com certeza este será um ano bem bacana para eles”.
A chefe do setor de Assistência Social, Mel Lobo, celebrou com os idosos a nova aula. “Isso aqui é de suma importância, porque quando eles deixam a vida laboral, fica um vazio, porque deixam a rotina, os vínculos. Então ao saber desse exercício aqui, eles participam, é um reencontro até de quem já trabalhou em algum período juntos. É uma alegria de ver”.
Vida melhor – Aposentada da Educação, Diogenice Oliveira, de 81 anos, conta que a atividade a faz muito alegre e a dança era algo que ela queria muito. “Isso aqui para mim é muito importante porque perdi muitas pessoas, da família e amigos, então preciso sair para me divertir. Essa é minha diversão”.
Aos 68 anos, Josefa Marques, também aposentada da área da Educação, vem de Amaralina para participar. “O grupo é muitíssimo importante para nossa saúde e convívio, porque depois que a gente aposenta, fica meio desnorteado e aqui a gente se alegra, conversa. Se não fosse isso, eu já estaria depressiva há muito tempo. Isso aqui é minha casa”.
Foto: Otávio Santos/Secom