Com objetivo de monitorar, combater e ajudar no enfrentamento ao racismo, discriminação e violência contra LGBTs, negros, mulheres e aos blocos afro e afoxés, no período do Carnaval, o Observatório da Discriminação Racial, LGBT e Violência contra Mulher começa a funcionar nesta sexta-feira (9), no Campo Grande. Além da estrutura física, mais 100 agentes estarão espalhados nos circuitos fazendo os registros online, por meio de smartphones.
Para facilitar o encaminhamento das denúncias, um QR Code está espalhado em vários pontos da festa e também no material gráfico distribuído nos dias de folia. A iniciativa visa mapear e registrar as ocorrências de discriminação, tendo atuação de forma interdisciplinar entre diversos órgãos da gestão municipal, com destaque para as secretarias da Reparação (Semur) e de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ).
O observatório atua com agentes de observação distribuídos ao longo dos circuitos da festa, orientando os foliões sobre como fazer as denúncias, que podem ser realizadas pelo site da Semur, WhatsApp (71) 98622-5494 e, agora, pelo QR Code.
A ideia é que os servidores atuem como observadores da festa, de modo a inibir situações que desrespeitem os direitos humano. Além da missão de prevenir e combater as discriminações, o observatório é de suma importância na construção de indicadores para que o município possa se articular frente aos problemas identificados.
Mais tecnologia – Além do WhatsApp do observatório, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Inovação e Tecnologia (Semit), lançou um serviço de Inteligência Artificial (IA) para tirar as dúvidas dos foliões.
Através do WhatsApp (71) 98791-3420, é possível obter informações sobre transporte para a festa, pontos de táxi, localização dos módulos de saúde, atendimentos a crianças, adolescentes e mulheres, programação dos circuitos, entre outras opções.
Foto: Secom PMS