Foram pagos R$ 4,6 bilhões, que incluíram contribuições regulares, integralização de cotas de bancos multilaterais e recomposições de fundos internacionais. Segundo o governo, o pagamento da dívida “fortalece a imagem do Brasil no cenário internacional”.
Apenas para a contribuição ao orçamento regular da ONU foram desembolsados R$ 289 milhões, além de um montante de R$ 1,1 bilhão referente a missões de paz das Nações Unidas.
Em nota, o Ministério do Planejamento e Orçamento afirmou que, além de assegurar o direito de voto do país na Assembleia Geral das Nações Unidas em 2024, o Brasil reforçou o seu compromisso com o multilateralismo, com a ONU e com a sua atuação internacional.
O país também saldou dívidas na área de meio ambiente e mudança do clima, incluindo as contribuições relativas à Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e ao Protocolo de Quioto. Com a escolha de Belém, no Pará, para sediar a COP30, em 2025, a existência de uma dívida era considerada como inaceitável para o país.
O governo reforçou ainda que seguirá honrando os seus compromissos internacionais com a alteração no tratamento despesa no Projeto da Lei Orçamentária Anual para 2024, que reclassifica como obrigatórias as despesas referentes a contribuições e a primeiras rodadas de integralizações a bancos multilaterais de desenvolvimento resultantes de compromissos previstos em tratados internacionais promulgados pelo Brasil.
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