Quando o governo lançou a etapa do programa de renegociação de dívidas Desenrola voltada à população com renda de até dois salários mínimos, em outubro, havia a expectativa de que a demanda seria muito grande.
A chamada faixa 1 abrange dívidas bancárias e não bancárias, com descontos médios de 83%, e os refinanciamentos contam com respaldo do Fundo Garantidor de Operações (FGO). Apesar disso, o programa não decolou como se esperava e agora serão feitos ajustes operacionais para tentar estimular a adesão.
Na virada do ano, ao prorrogar o Desenrola por três meses, até março, o governo fez algumas alterações para simplificar o programa. Até então, só podia aderir à plataforma quem tivesse os cadastros ouro e prata no sistema Gov.br. Com a mudança, foram incluídos os clientes com cadastro bronze. Porém, eles só podem fazer o pagamento das dívidas à vista, e não refinanciá-las.
Agora, a intenção é abrir incluir essa possibilidade até o fim do mês. “Está em desenvolvimento, sempre foi nosso objetivo, mas é depende de desenvolvimentos de segurança por parte dos bancos”, diz o secretário de reformas econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto.
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